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Lenda de Ibeji

Lenda de Ibeji

Xangô e Iansã tiveram filhos gêmeos, os Ibejis. As crianças eram lindas e cresciam fortes para alegria e orgulho de seus pais. Houve, porém, na cidade em que viviam, uma peste avassaladora que infectava e matava crianças em poucas horas. 


Para desespero de Iansã, um dos gêmeos foi vitima da doença e morreu sem que ninguém pudesse fazer nada para salvá-lo.

Iansã, a partir desse dia, entrou em profunda depressão, a vida já não apresentava motivos para seguir adiante. Soprou o vento que sempre trazia, para longe e já não comandava as grandes tempestades que passaram a destruir de forma implacável todas as terras. Em um de seus desvarios, arrumou um boneco de madeira e vestindo-o de maneira esmerada, colocou-o num lugar de honra em sua casa. Era o canto sagrado que ninguém podia transpor apenas ela podia ali entrar acompanhada de sua mágoa e dor.

Todos os dias entregava um pequeno presente aos pés do boneco e chorava copiosamente enquanto conversava como se fosse seu pequeno filho. Olorum, ao ver tamanha tristeza, teve tanto dó da mãe sofredora, que uma lágrima pura e límpida caiu de seus olhos exatamente sobre a cabeça do boneco. A pequena gota mágica fez o menino reviver e Iansã teve seu filho de volta.

Ainda hoje os Ibejis com sua alegria infantil. correm pelos jardins do Orum, sempre observados com doçura pelo amoroso olhar materno da grande guerreira. 
SARAVÁ IANSÃ!

SARAVÁ IANSÃ!

4 de Dezembro. Data consagrada à grande guerreira, senhora das tempestades. Ponho meus joelhos em terra para pedir proteção ao mundo! 

PRECE A IANSÃ

Saravá Iansã a grande guerreira, Orixá do raio e do vento, que ajuda com sua energia vencer as lutas e as dificuldades.

Saravá Senhora Rainha dos ventos proteja todos nós.


Oyá Deusa do rio Niger, senhora dos ventos e das tempestades. Coloco em tuas mãos minhas ações na luz de tua luz, eu te consagro todos os minutos e horas desse dia, meus trabalhos, minhas preocupações, meus desejos, os meus lazeres são teus.


Daí - me hoje a tua luz poderosa para que eu compreenda todo bem que preciso fazer e tenha força para não ceder o mal que tenta bater em minha porta, que eu consiga ser mais fraterno, mais irmão, mais compreensivo e capaz de perdoar. 


Dirija meus passos no caminho do bem e do amor, e hoje mais que ontem todos nós possamos contar com sua orientação, com a tua benção, com o teu amor. 


Com tua espada haveremos de cortar as demandas dos invejosos, dos falsos, dos inimigos, dos olhos grandes, que necessitam de enxergar a verdade. 


Dando conformação aqueles que sofrem, com a força dos teus raios, nós te pedimos, que acenda a chama da vida dos que estão desenganados, de a eles força para continuar lutando na cura de seus males.


Saravá Iansã majestosa Senhora a vossa proteção em vosso louvor em brado unidos saudamos.


EPARREI   OYÀ!
O luto de Iansã

O luto de Iansã

Há muito tempo atrás, uma bela moça vivia na mata com seu velho pai adotivo. Essa moça era Iansã. Dona de uma beleza extraordinária vivia para os afazeres domésticos enquanto seu pai Odulecê, que era um grande caçador, embrenhava-se pela floresta em busca do alimento para ambos. 


Um dia Odulecê partiu para uma caçada e demorou muito mais que o comum. A noite caiu, a madrugada se foi, o dia amanheceu e nada do caçador aparecer. Iansã ficou desarvorada e saiu em desespero procurando pelo velho pai. Palmilhou cada canto da mata durante três dias e três noites até encontrar o homem que a criara com tanto carinho, morto. Tinha sido atacado por uma fera e não tivera chance alguma. Ali estava seu corpo dilacerado. A dor consumiu Iansã, na visão daquela cena, suas lágrimas correram e de seu peito um grito rouco brotou. Nesse instante a mata foi sacudida por uma ventania incontrolável, as folhas voavam, os troncos velhos e fortes balançavam açoitados pelo vento que a tristeza de Iansã causara.

Voltando para casa, a moça resolveu homenagear o homem que tanto bem lhe fizera. Para isso, embrulhou todos os pertences do morto, preparou suas iguarias preferidas e dispôs tudo em circulo ali mesmo em frente à casa que durante tantos anos dividiram. Durante sete dias cantou e dançou em torno das oferendas. Seus ventos espalharam-se pelos campos, matas e aldeias e todos puderam sentir a tristeza e solidão de Iansã. Na sétima noite embrulhou tudo e, entre lágrimas, depositou aos pés de uma árvore sagrada. 

Olorun que a tudo vê e de tudo sabe, comoveu-se com tamanha dor e resolveu que aquela jovem merecia um destino melhor. Bateu com seu cajado e transformou-a em orixá. Iansã ganhou a imortalidade e o cargo de guia dos mortos nos caminhos sagrados. Seria ela a mãe dos espaços dos espíritos.

E foi a partir daí que Olorun definiu o ritual a que todos os mortos têm direito: comidas, cantos, danças, um espaço sagrado e uma mãe carinhosa para encaminhá-los, Iansã. 

Eparrei Oyá! 
LENDA DE XANGÔ

LENDA DE XANGÔ


Xangô era rei de Oió, o mais temido e respeitado de todos os reis. Mesmo assim, um dia seu reino foi atacado por uma grande quantidade de guerreiros que invadiram a cidade violentamente, destruindo tudo e matando soldados e moradores numa tremenda fúria assassina. Xangô reagiu e lutou bravamente durante semanas. Um dia, porém, percebeu que a guerra tornara-se um caminho sem volta. Já havia perdido muitos soldados e a única saída seria entregar sua coroa aos inimigos. Resolveu então procurar por Orunmilá e pedir-lhe um conselho para evitar a derrota quase certa. O adivinho mandou que ele subisse uma pedreira e lá aguardasse, pois receberia do céu a iluminação do que deveria ser feito. Xangô subiu e quando estava no ponto mais alto do terreno foi tomado de extrema fúria. Pegando seu oxê, machado de duas lâminas, começou a quebrar as pedras com grande violência. Estas ao serem quebradas, lançavam raios tão fortes que em instantes transformaram-se em enormes línguas de fogo que, espalhando-se pela cidade, mataram uma grande quantidade de guerreiros inimigos. Os que restaram, apavorados, procuraram os soldados de Xangô e renderam-se imediatamente pedindo clemência. Levados até ao rei, os presos elegeram um emissário para servir-lhes de porta voz. O homem escolhido foi logo se atirando aos pés de Xangô. Desculpou-se pedindo perdão. Humilhando-se, explicou que lutavam, não por vontade própria, e sim forçados por um monarca, vizinho de Oió, que tinha um grande ódio de Xangô e os martirizava impiedosamente. Xangô, altamente perspicaz, enxergou nos olhos do guerreiro que ele falava a verdade e perdoou a todos, aceitando-os como súditos de seu reino. Assim tornou-se conhecido como o orixá justiceiro que perdoa quando defrontado com a verdade, mas que queima com seus raios os mentirosos e delinqüentes.
QUARTA-FEIRA - Obá, Xangô e Iansã

QUARTA-FEIRA - Obá, Xangô e Iansã

Quarta-feira são cultuados os orixás Iansã, Xangô e Obá. Veja aqui quais são as saudações, defumadores, banhos de ervas, velas e orações para estes orixás.
Dia ideal para trabalhos espirituais e orações ligados as conquistas na justiça dos homens e na justiça divina através da força de Xangô. Vencer batalhas e dificuldades são os atributos de Iansã eObá.
Participe, mentalize  e ore conosco de sua casa para criar uma grande corrente energética.

Culto aos orixás de quarta-feira

  • cor de velas para Obá: toda branca, laranja.
  • cor de vela para Iansã: branca,  vermelha ou rosa.
  • cor de vela para Xangô: bicolor vermelha e branca ou toda branca e toda vermelha.
  • banhos de ervas para quarta-feira: banho de folhas de bambú, banho de romã, banho de louro, banho de manjericão, banho de rosa branca.
  • Saudação a Obá: Obá Xiré Yá!
  • Saudação a Iansã: Epahei!
  • Saudação a Xangô: Kao Kabiecilé!
  • defumação para quarta-feira: manjericão, mistura sagrada de quebra demanda, incenso de alfazema, incenso de rosas.


Oração a Obá na quarta-feira


Mamãe Obá, detentora do poder da concentração no Trono Divino do Conhecimento, pedimos a sua sagrada ajuda.
Neste momento, Mãe Obá, minhas atividades encontram-se desordenadas, mas com a força e poder do Seu Axé tudo poderá ser resolvido da melhor maneira possível de acordo com o merecimento de cada um.
Minha querida Mãe Obá derrame sobre mim Tua benção trazendo harmonia, equilíbrio e concentração.
Obá Sirê Yá!


Oração a orixá Iansã na quarta-feira




Epahei Iansã! Venho pedir-lhe proteção para vencer as batalhas que travarei ao longo dos meus caminhos.
Dai-me forças Mãe Guerreira!
Senhora dos Raios, proteja das tempestades e faça com que as tormentas não abalem minha coragem.
Esteja ao meu lado para que eu enfrente as guerras de minha vida e com Vossa ajuda vença qualquer inimigo!
Com Vossa espada proteja meu corpo e meu espírito das crueldades da guerra!
Epahei Iansã!


Oração ao orixá Xangô na quarta-feira


Kaô kabiesilé Xangô.
Deus do fogo e do trovão, Senhor do raio e da justiça divina, olhe para mim Pai, com seus olhos justos e benditos.
E não permita que meus inimigos me façam mal nem no corpo, nem na alma, e que nenhuma injustiça me abale.
Salve Deus do Machado Sagrado, pelo seu Oxé eu peço proteção e justiça em meus caminhos.
Faça-me forte como as rochas que governa.
Puro de alma e coração deposito em suas mãos a minha confiança e sendo assim sei que com sua magnanimidade intercederás por mim.
Proteja-me, Senhor do fogo e da vida para que meu ser seja a própria vida de seu amor e de sua justiça.
Que assim seja!

Fonte: Raizes Espirituais

HISTÓRIA DE IEMANJÁ

HISTÓRIA DE IEMANJÁ

IEMANJÁ

A majestade dos mares. Senhora dos oceanos, sereia sagrada, Iemanjá é a Rainha das águas salgadas, considerada como mãe de todos Orixás, regente absoluta dos lares, protetora da família. Chamada também como a Deusa das Pérolas, Iemanjá é aquela que apara a cabeça dos bebês no momento do nascimento.

Essa força da natureza também tem um papel muito importante em nossas vidas, pois é ela que vai reger nossos lares, nossas casas. É Iemanjá que vai dar o sentido de "família" a um grupo de pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto. Ela é a geradora e personalidade ao grupo formado por pai, mãe e filhos, transformando-os num grupo coeso.

Iemanjá é o sentindo de educação que damos aos nossos filhos, os mesmos que recebemos de nossos pais, que aprenderam com nossos avós. Ela, Iemanjá, rege até o castigo, as sanções que aplicamos aos filhos. É o sentido básico, é a base da formação de uma família, aquela que vai gerar o amor do pai pelo filho, da mãe pelo filho, dos filhos pelos pais, transformando tais sentimentos num só, poderoso, imbatível, que se perpetuará.

Iemanjá é a família! Rege as reuniões de família, os aniversários, as festas de casamento, as comemorações que se fazem dentro da família. É o sentido da união, seja ligado, por laços consangüíneos, ou não.

Dentro do culto, numa casa de santo, Iemanjá também atua organizando e dando sentindo ao grupo, à comunidade ali reunida e transformando essa convivência num ato familiar; criando raízes e dependências; proporcionando o sentimento de irmão pra irmão em pessoas que há bem pouco tempo não se conheciam; proporcionando também o sentimento de pai para filho, ou de mãe para filho e vice-versa, nos casos do relacionamento do Babalorixás, ou Ialorixás como os Omo Orixás (filhos de Santo).

Iemanjá também está presente nas decisões, nos momentos de angústia e preocupação pelo ente querido, pois seus sentimentos geram os nossos, A necessidade de saber se aqueles que amamos estão bem, a dor pela preocupação, é uma regência de Iemanjá, que não vai deixar morrer dentro de nós o sentido de amor de amor ao próximo, principalmente em se tratando de um filho, filha, pai, mãe, outro parente, ou amigo muito querido. E estendemos isso, também, às comunidades da Religião.

Iemanjá é a preocupação e o desejo de ver aquilo que amamos a salvo, sem problemas. É a manutenção da harmonia do lar.

Está presente também no nascimento, pois é ela quem vai aparar a cabeça do bebê, exatamente no momento do seu nascimento. Se Exu fecunda e Oxum cuida da gestação, é Iemanjá quem vai receber aquela nova vida no mundo e entregá-la ao seu regente, que inclusive pode ser até ela mesma. Isto tem uma importância muito grande, no sentido e na visão da Cultura Africana, sobre a fecundação e concepção da vida humana. Iemanjá é a senhora dos lares, pois, desde o nascimento, ou a partir do nascimento, ela cuidará da família.

Daí o titulo de Iyá (mãe), melhor, Iyá – Ori (mãe da cabeça) e plasmadora de todas as cabeças; aquela que gera o Ori, que dá o sentido da vida e nos permite pensar, raciocinar, viver normalmente como seres pensantes e inteligentes.

Iemanjá está presente nos mares e oceanos. É a Senhora das águas salgadas e será ela que proporcionará boa pesca nos mares, regendo os seres aquáticos e provendo o alimento vindo de seu reino. Iemanjá é a onda do mar, o maremoto, a praia em ressaca, a marola, É ela quem controla as marés, é ela quem protege a vida no mar.

Mitologia

Filha de Olokun, Iemanjá nasceu nas águas. Teve três filhos: Ogum, Oxossi e Exu.
Conta a lenda que Ogum, o guerreiro, filho mais velho, partiu para as suas conquistas; Oxossi, que se encantara pela floresta, fez dela a sua morada e lá permaneceu, caçando; e Exu, o filho problemático, saiu pela mundo.

Sozinha Iemanjá vivia, mas sabia que seus filhos seguiam seus destino e que não podia interferir na vida deles, já que os três eram adultos.

Comentava consigo mesma:
- Ogum nasceu para conquistar. É bravo, corajoso, impetuoso. Jamais poderia viver num lugar só. Ele nasceu para conhecer estradas, conquistar terras, nasceu para ser livre. Exu, que tantos problemas já me deu, nasceu para conhecer o mundo e dos três é o mais inconstante, sempre preparado surpresas; imprevisível, astuto, capaz de fazer o impossível, também nasceu para conhecer o mundo. Oxossi, meu querido caçula, bem que tentei prendê-lo a mim, mas no fundo sabia que teria seu destino. Ele é alegre, ativo, inquieto. Gosta de ver coisas belas, de admirar o que é bonito e é um grande caçador. Nasceu para conhecer o mundo também e não poderia segurá-lo...

Iemanjá estava perdida em seus pensamentos quando viu que, ao longe, alguém se aproximava. Firmou a vista e identificou-o: era Exu, seu filho, que retornara depois de tanto tempo ausente. Já perto de seu mãe, Exu saudou-a e comentou:
- Mãe, andei pelo mundo mas não encontrei beleza igual à sua. Na conheci ninguém que se comparasse a você!
- O que está dizendo, filho? Eu não entendo!
- O que quero dizer é que você é a única mulher que me encanta e que voltei para lhe possuir, pois é a única coisa que me falta fazer neste mundo!

E sem ouvir a resposta de sua mãe, Exu tomou-lhe à força, tentando violentá-la. Uma grande luta se deu, pois Iemanjá não poderia admitir jamais aquilo que estava acontecendo. Bravamente, resistiu às investidas do filho que, na luta, dilacerou os seis da mãe. Enlouquecido e arrependido pelo que fez, Exu "caiu no mundo", sumindo no horizonte.

Caída ao chão, Iemanjá entre a dor, a vergonha, a tristeza e a pena que teve pela atitude do filho, pediu socorro ao pai Olokun e ao Criador, Olorun. E, dos seus seios dilacerados, a água, salgada como a lágrima, foi saindo, dando origem aos mares.

Exu, pela atitude má, foi banido para sempre da mesa dos Orixás, tendo como incumbência eterna ser o guardião, não podendo juntar-se aos outros, na corte.

Iemanjá que, deste modo, deu origem ao mar, procurou entender a atitude do filho, pois ela é a mãe verdadeira e considerada a mãe não só de Ogum, Exu e Oxossi, mas de todo o panteão dos Orixás.

Dados

Dia: sábado;

Data: 2 de fevereiro;

Metal: prata e prateados;

Cor: branco transparente;

Partes do corpo: cabeça (inconsciente e equilibro mental), cérebro (comanda o corpo);

Comida: epo de milho branco, manjar branco com leite de coco e açúcar, acaçá, peixe de água salgada, bolo de arroz, mamão;

Arquétipo: voluntariosos, fortes, rigorosos, protetores, altivos e algumas vezes, impetuosos e arrogantes. Têm sentido de hierarquia, fazem-se respeitar, são justos e formais. Põem à prova as amizades que lhe são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se perdoam, não esquecem jamais. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérios. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Tem tendência a vida suntuosa, mesmo se as possibilidades não lhes permitem tal falso;

Símbolo: abebê branco.
SÁBADO - Dia de Iemanjá e Oxum

SÁBADO - Dia de Iemanjá e Oxum

Sábado é o dia das orixás das águas Oxum e Iemanjá. Saiba as saudações, defumadores, banhos de ervas, velas e orações deste dia.
Sábado é dia de orar a Oxum e Iemanjá para mais paz e harmonia para você e todos aqueles a quem você quer bem.
Participe, mentalize  e ore conosco de sua casa para criar uma grande corrente energética.

Culto aos orixás de sábado

  • cor de velas para Oxum:  branca, amarela, rosa, azul clara.
  • cor de velas para Iemanjá: branca, azul clara, rosa, verde clara.
  • banhos de ervas para sábado:  banho de rosa amarela, banho de rosa branca, banho de alfazema, folhas de Lágrimas de Nossa Senhora.
  • saudação a Oxum: Ora Yê Yê Ô!
  • saudação a Iemanjá: Odôya!
  • defumação para sábado: defumação de açúcar cristalalecrim, mistura sagrada para Oxum e mistura sagrada para Iemanjá, incenso de jasmim, incenso de camomila.
Salve Iemanjá – Rainha do Mar, mãe de todos os que navegam nos mares profundos e misteriosos da vida!
Confio em vossa proteção, assim como nas caboclas do mar, para serem nossas guias protetoras, e nos conforte durante as tempestades da vida atribulada que levamos.
Cobre e proteja a mim e toda minha família com vossa aura de prosperidade.
Seja nossa guia, nosso farol, nossa estrela marinha divina para nos orientar, para que nunca nos falte rumo da rota segura que nos faça desviar dos obstáculos do mar agitado da vida material.
Limpa minha mente e deixa meu corpo sem os fluídos negativos que possam dificultar minhas atividades nos mares da vida.
Assim seja.
Saravá Iemanjá, Odoyá!

Oração a Oxum no sábado

Oxum é minha força! Oxum é minha guia! Ora Yê Yê Ô Oxum! Trazei riquezas materiais e espirituaisa meus caminhos! Protegei minha família, minha saúde!
Senhora das Cachoeiras, irradie vossa luz em minha vida pra que eu tenha sempre alegrias e paz.
Levai nas águas dos rios as mandingas e feitiçarias lançadas contra sua filha!
Minha Mãe Oxum, faça que o amor esteja sempre presente em minha vida, em meu trabalho, em minha família!
Ora Yê Yê Ô Oxum!

Fonte: Raizes Espirituais